quinta-feira, 3 de maio de 2018

Produzindo Slides - PEI 2018


Durante as aulas de Preparação Acadêmica, os educandos realizaram buscas de informações plausíveis e nas contextualidades históricas os alunos da 3ª Série do Ensino Médio colocaram em prática suas habilidades e competências.
O objetivo foi de desenvolver no coletivo acerca do tema Africanidades, projeto piloto da unidade escolar, as quais foram apoiados pela equipe multidisciplinar.


 Produção textual com temática indumentarias africanas utilizadas no Brasil.


Organização dos tipos de indumentarias e levantamento das informações e artigos.


Habilidades desenvolvidas pelos Educandos em multimídia.

Construção de painel com as informações permeadas.


O algodão e sua origem Biológica - Do algodão ao tecido!!



Espécies mais comuns de algodão (Gossypium L.) vieram da África Central, da península Arábica, do Paquistão e das Américas, regiões onde há registros que datam de 3 mil a 4.500 anos a.C. As primeiras referências históricas a essa fibra branca e macia foram escritas em sânscrito, no Código de Manu, considerado a legislação mais antiga da Índia. Há documentos, ainda, apontando que essa cultura estava espalhada pelo Egito, Sudão e toda a Ásia Menor. Os incas, no Peru, e os mexicanos do Vale de Tehuacán também já usavam o algodão bem antes do Descobrimento, dominando técnicas como a extração da fibra, fiação e tecelagem. Com a domesticação da planta pelo homem, o fruto do algodoeiro aumentou muito de tamanho, para ganho de produtividade e aumento de resistência a doenças. A confecção de tecidos na China data de 2.200 a.C. Na Grécia, o algodão foi introduzido por Alexandre, o Grande e chegou até o Egito, onde se produziu a melhor espécie no século V a.C. No século XVIII, após o desenvolvimento de máquinas de fiação, do tear mecânico e do descaroçador de algodão, a tecelagem dessa fibra passou a dominar o mercado mundial de fios e tecidos. Hoje, cultivam-se comercialmente os tipos arbóreo e herbáceo.
   
A cultura Afro- brasileira e a Importância das Indumentarias

A influência da cultura africana é estampada nas cores, formas e estilo da moda atual afro-brasileira. Isso pode ser observado na utilização de tecidos coloridos, tecidos africanos, ou mesmo agregando nessa moda, artefatos regionais, como a renda e o bordado. Falar de uma moda afro é tentar sintetizar parte de uma cultura muito rica e vasta. Construímos então uma moda afro-brasileira, onde a cultura regional também nos influencia. Um grupo é identificado pelas suas vestimentas, seus costumes, sua cultura. Criando assim um estilo próprio. A valorização desse estilo é resultado da nossa política de afirmação. Sim, moda também é uma ferramenta importante pra nossa identidade.
O uso dos tecidos mais belos era uma prerrogativa dos chefes africanos, a exemplo dos panos de libongo – também conhecidos como sambu ou nollolevieri. Das fibras do embondeiro, encontrada no Ndongo e no Congo, faziam-se tangas e sacos e das fibras da insandeira se produzia os tecidos chamados de kitundu. Em Loango, Ndembu e Congo, um tipo específico de pano, denominado mpusu, servia para a produção de roupas, cobertores e almofadas. A fibras de palmira-bordão, encontradas e manufaturadas no Loango e Congo, eram a matéria-prima para a produção da urila, bungu, maxze, kundi e meio-kundi. Uma parte considerável das sociedades do Loango trabalhava na atividade têxtil, fazendo dessa região o maior centro produtor de toda a África centro-ocidental. Estes tecidos eram empregados, sobretudo, na confecção de sacos, cobertores, esteiras e diversas peças do vestuário dos homens e mulheres africanas.  
Os africanos utilizavam os tecidos não apenas para se vestir, mas também na decoração, nas cerimônias de cremação e casamento e nos rituais de iniciação dos jovens africanos. Uma das funções mais importantes dos tecidos, entretanto, era o de objeto-moeda. Isso mesmo, os tecidos serviam como dinheiro. Com os tecidos, os africanos pagavam tributos, compravam alimentos e serviços. Por isso, os comerciantes europeus que quisessem negociar na África tinham que levar fazendas, dentre outras mercadorias. Inicialmente estes tecidos exportados para o continente africano eram adquiridos na Índia e na China, mas com o passar do tempo, varias regiões na Europa passaram a produzir panos. Dessa forma, o fato da indústria têxtil ter sido o carro chefe da revolução industrial está diretamente ligado a dinâmica econômica e social do continente africano.

acesse o link e leia na integra:



Nenhum comentário:

Postar um comentário